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Você está atento aos sinais?

O ritmo das mudanças está mais acelerado do que nunca, muito impulsionado pela tecnologia. Recentemente, até o ditado "foguete não tem ré" foi desafiado, graças ao feito de Elon Musk, que provou ser possível reverter e reaproveitar foguetes. Essa conquista simboliza que mundo tecnológico atual, até o impossível pode ser repensado.

 

Essas mudanças têm impacto em todos os aspectos da vida, e essa interconexão só aumenta com o tempo, apesar de ser uma realidade que sempre existiu. Vemos claramente isso quando pensamos na natureza, por exemplo, removendo um pequeno inseto de um ecossistema pode desencadear consequências em toda a cadeia. No entanto, em eras passadas, como na era industrial, era possível desempenhar uma função específica e ser apenas uma peça na engrenagem, parte de uma linha de produção. Atualmente, essa abordagem não é mais viável. A complexidade e a interdependência são tão intrínsecas que não se pode mais focar em apenas uma parte. O ChatGPT é um exemplo notável disso, ilustrando a ampla gama de áreas que pode influenciar com sua capacidade de entender e interagir em diversos contextos. Entretanto, apesar destas mudanças aceleradas, sempre temos sinais antecipados do que está por vir, que às vezes, isoladamente, oferecem uma previsão limitada do futuro. Mas a interação destes sinais é o que revelam mudanças a longo prazo. Por isso, é crucial que as organizações não apenas se mantenham vigilantes ao monitorar sinais, mas também desenvolvam a habilidade de previsão estratégica, com a capacidade de antecipar mudanças futuras e planejar diferentes cenários.

 

Por exemplo, quando pensamos em inteligência artificial, parece que o assunto explodiu agora, mas essas mudanças não surgiram sem aviso: sinais iniciais, como as aquisições de empresas de IA por gigantes da tecnologia desde 2010 anteviram o atual boom de inteligência artificial.

 

Pensando nisso, um grande sinal que temos disponível, para qualquer tipo de empresa que atue no Brasil, é o Censo Demográfico do IBGE. Uma ferramenta excelente que oferece um retrato detalhado do consumidor e revela tendências importantes. Recentemente, mostrou que o Brasil atingiu 212,6 milhões de habitantes, crescendo menos do que esperado, o que surpreendeu muitos, pois existe uma sensação de "superlotação". Entretanto, ela não é causada apenas pelo número de pessoas, mas pelo excesso de novos produtos, serviços e informações ao nosso redor.

 

Essa sensação de estarmos "espremidos" é multifatorial, impulsionada pela densidade urbana e pela constante sobrecarga de dados e notificações que recebemos. Reconhecer esses fatores é crucial para desenvolver estratégias que promovam o equilíbrio, com políticas de planejamento urbano e uma gestão consciente do consumo de tecnologia e informações, visando ao bem-estar em um mundo cada vez mais conectado e acelerado.



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